Alimentação Flexitariana




Alguma vez ouvis-te falar de flexitarianismo? Será este um assunto totalmente novo para ti?Em boa verdade  podes estar a levar a tua vida de acordo com este regime alimentar  mesmo sem estares consciencializada de tal facto. Confusa? 
É possível que nos últimos tempos tenhas ouvido falar imenso da dieta flexitariana que, tal como o nome indica, é uma tentativa de fusão entre o conceito vegetariano e um conceito mais flexível.
Habitualmente definidos como semivegetarianos, os flexiterianos baseiam a sua dieta na ingestão de alimentos vegetais, sendo igualmente permitida a ingestão esporádica de peixe e carne. Assim sendo, a dieta flexitariana dá preferência a alimentos de origem vegetal, ao mesmo tempo que permite algumas exceções de consumo ocasional de peixe e carne.
As organizações vegetarianas não reconhecem esta dieta como um tipo de vegetarianismo, na medida em que apesar de existir uma diminuição do consumo de carne e peixe, a abstenção do seu consumo por completo não está presente.
De qualquer forma, a dieta flexitariana não deixa de ter a sua inspiração na dieta vegetariana, incentivando ao aumento do consumo de vegetais e cereais integrais, promovendo a redução gradual do consumo de carne, privilegiando o consumo da produção local, de alimentos sazonais e de produtos sustentáveis.
A quem inicia esta dieta é recomendado que comece por fazer uma pequena redução do consumo de carne. Posteriormente, a presença de proteína de origem animal na dieta tende a ser cada vez menor, sendo possível que as refeições de carne passem a ser muito pontuais.
A dieta flexitariana tem como objetivo o aumento do consumo de vegetais e cereais integrais. Assim sendo, tem potencial para ser uma dieta rica em antioxidantes, fibra, vitaminas e minerais.
Mais ainda, tendo em conta que estimula a diminuição do consumo das gorduras saturadas existentes na carne, sobretudo na carne vermelha e gorda, pode contribuir para uma perda de peso eficaz e para um estilo de vida mais saudável (por exemplo, diminuição do risco de desenvolver doenças cardíacas e diabetes).
Apesar de habitualmente a carne ser a principal fonte de proteína da nossa alimentação, a dieta flexitariana parece não acarretar carências nutricionais ao incentivar a sua redução, na medida em que grande parte de nós consome carne ou proteína de origem animal em excesso. Logo, outro dos benefícios passa por reduzir esse consumo, sem o abolir totalmente.
Os seguidores desta dieta defendem que um dos seus grandes pontos positivos passa por não pretender atingir a perfeição, almejando antes uma evolução, uma mudança gradual, que tranquilamente fomenta novos hábitos alimentares. É simples, realista e fácil de cumprir, não implicando grandes alterações ao nível dos produtos que habitualmente todos temos em casa.
Em jeito de conclusão, à dieta flexitariana são apontados vários pontos fortes:
ausência de alimentos proibidos;
melhoria do estado de saúde geral;
 diminuição do impacto ambiental, devido à redução do consumo de carne e peixe.

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